Depois de, em 2014, ter removido o amianto das escolas que compunham então a sua rede, o Município de Faro procede agora à remoção de amianto em mais quatro estabelecimentos escolares: a EB2,3 D. Afonso III, a EB2,3 Dr. José de Jesus Neves Júnior, a EB2,3 Dr. Joaquim Magalhães e EB1/JI Montenegro.
Faro está prestes a tornar-se um concelho livre de amianto na totalidade dos estabelecimentos que compõem a sua rede escolar. Para tanto, a autarquia celebrou no passado dia 5 de fevereiro, o contrato de “remoção de amianto em edifícios escolares” com a Sociedade José Quintino, Lda., pelo valor total de €792.358,62, que vai permitir intervencionar as quatro escolas que ainda mantêm vestígios deste material: a EB2,3 D. Afonso III, a EB2,3 Dr. José de Jesus Neves Júnior, a EB2,3 Dr. Joaquim Magalhães e EB1/JI Montenegro,
Com a intervenção pretende-se proceder à remoção do revestimento de cobertura constituído por placas e acessórios de fibrocimento com amianto e outros acessórios e materiais que se venham a tornar disfuncionais em consequência da obra. A empreitada contempla a posterior colocação de novo revestimento de cobertura constituído por painéis em chapa de aço zincado e lacado em ambas as faces, separadas por poliuretano, bem como a impermeabilização de caleiras, algerozes, juntos de dilatação, funis de tubos de queda e outros caminhos de águas pluviais adjacentes aos planos de cobertura intervencionados com tela líquida reforçada com malha de fibra de vidro.
A autarquia, liderada por Rogério Bacalhau, dá assim mais um passo importante para a salvaguarda da saúde e da segurança da comunidade educativa, garantindo aos alunos mais confiança nas suas escolas. O Presidente da Câmara, que já detinha o pelouro da educação em 2014, quando Faro começou a libertar-se do amianto nas escolas, estava naturalmente satisfeito: “hoje é um dia feliz para toda a comunidade escolar, uma vez que conseguimos adjudicar a última empreitada para remoção desta substância perigosa em todas as nossas escolas e isso é essencial para termos mais segurança para todos os alunos, dar mais confiança aos pais, professores e funcionários e, assim, continuarmos a afirmar o nosso concelho, também pela excelência da sua rede de escolas”.
Aproveitando a interrupção das aulas presenciais, as obras nestes quatro estabelecimentos escolares irão começar a todo o momento e deverão estar terminadas num prazo de quatro meses. De referir ainda que esta operação acontece após candidatura da autarquia a financiamento da Administração Central, o que permitiu remover todo o amianto das escolas (EB 2,3) cujos edifícios eram gestão do Ministério da Educação até à transferência de competências para o Município.
Câmara Municipal de Faro
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