A ACRAL lamenta o perpétuo adiamento da construção do Hospital Central do Algarve e contesta a intenção do atual Governo de remeter este dossier para a próxima legislatura.
“O novo hospital é crucial para a sustentabilidade do turismo no Algarve: a segurança, onde se incluem os serviços de saúde, é um dos pilares da competitividade do destino – sem serviços de saúde eficazes, degrada-se a imagem, retrai-se a procura”, considera o presidente da ACRAL.
“A contribuição do turismo do Algarve para as exportações nacionais”, acrescenta Álvaro Viegas, “é superior à da Autoeuropa – isto, só por si, justifica amplamente este investimento, tantas vezes prometido e sistematicamente adiado”.
O serviço de saúde público no Algarve, refere o dirigente associativo, “está a sofrer alguma erosão, em grande parte por falta de recursos humanos, conforme reconhece a generalidade dos profissionais da área”.
“Um novo hospital, moderno, bem equipado, com boas condições de trabalho, salienta o presidente da ACRAL, “tornaria muito mais fácil manter os profissionais na região e no serviço público, assim como ajudaria a trazer profissionais de outras zonas do país para o Algarve”.
“A construção do Hospital Central do Algarve”, recorda Álvaro Viegas, “está identificada como prioritária desde, pelo menos, 2006; em 2008 um primeiro-ministro de Portugal chegou a colocar nessa obra a primeira pedra; agora existe a possibilidade de ser constituída, em 2018 ou 2019, uma equipa de projeto para analisar o assunto… Não é admissível, nem para quem cá reside nem para quem nos visita”, conclui.
O secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, admitiu na segunda-feira, 12 de Dezembro, que as prioridades do Governo na zona sul do país para o próximo ano são os hospitais de Évora e Seixal, remetendo a decisão sobre o hospital do Algarve para a “próxima legislatura”.
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