Segunda edição do Festival acontece nos dias 7 e 8 de julho e vai contar com dezenas de ações e atuações de nomes como Bateu Matou, Tiago Nacarato, Irma, Tatanka, Milhanas, João Gil, Viviane, Tó Viegas, entre muitos outros
Após a sua estreia em 2019, o Açoteia – Faro Rooftop Festival regressa para a sua segunda edição nos próximos dias 7 e 8 de julho com mais de 130 ações – entre as quais exposições, instalações, conversas, concertos, performances, teatro, dança ou DJ sets – que vão acontecer em 35 açoteias abertas ao público em toda a cidade de Faro. O festival conta com um concerto de abertura a cargo de Bateu Matou, no dia 6 de julho, a partir das 19h00, junto à Praça da Liberdade (Pontinha) e o programa inclui duetos musicais como Irma com Tiago Nacarato, Tatanka com Milhanas, João Gil com Tainá, Viviane e Tó Viegas, entre muitos outros, além de concertos a solo de nomes como Goldcobra, Fernando Leal, Yuka ou Nelson Conceição.
Com organização do Município de Faro e do Teatro Municipal de Faro, este festival torna possível que o público conheça edifícios icónicos da cidade e visite cerca de 35 açoteias da cidade que, por norma, não estão acessíveis ao público, permitindo assim um olhar sobre a cidade de Faro sob outra perspetiva e usufruir das várias iniciativas e experiências de forma inédita.
O Açoteia – Faro Rooftop Festival assenta a sua ação em três eixos: Cultura (associando o património arquitetónico à realização de diversas performances artísticas); Sustentabilidade (promovendo a capacidade destes espaços serem agentes ativos na promoção da transição energética, nomeadamente de sistemas de retenção de águas, produção de energia ou telhados verdes, tornando as cidades menos quentes); Comunidade (pela potencialidade que as açoteias têm para ser espaços de encontro comunitário potenciando o diálogo e a interculturalidade).
Para a concretização do Açoteia – Faro Rooftop Festival, o Município de Faro – que forma, conjuntamente com várias cidades europeias, nomeadamente Roterdão, Amesterdão, Barcelona, Antuérpia, Chemnitz, Nicosia, Belfast e Gotemburgo, a European Creative Rooftop Network (ECRN), que pretende refletir, pensar e colocar em prática novos usos criativos das açoteias na Europa – contou também com a colaboração de cerca de 15 associações locais, instituições públicas, empresas públicas e privadas e particulares.
Depois de em 2019 ter contado com 18 açoteias – numa primeira edição de um festival inédito na sua ambição de chamar a atenção para as potencialidades destes espaços icónicos nos telhados da região algarvia que muitas vezes serviam apenas para arrumação ou estender a roupa – esta segunda edição do Açoteia vai contar com cerca de 35 açoteias que estarão abertos a toda a gente, permitindo experienciar, ver e conhecer espaços que nos aparecem ao olhar diariamente mas que nem sempre conseguimos ver.
Entre as 70 iniciativas que se desdobrarão em mais de 130 ações previstas ao longo do festival, o programa vai contar com atividades tão diversas como exposições e performances de autores nacionais e internacionais; um cineconcerto musicado ao vivo ao piano por Catherine Moriseau; um espetáculo de animação de areia, música e narração oral; visitas à torre do mirante do Museu Municipal de Faro, que era outrora o único local onde as freiras em clausura podiam olhar para o mundo exterior; um concerto de harpa ao pôr do sol por Helena Madeira ou ainda as Açoteia Talks, conversas de fim de tarde sobre temáticas ligadas às cidades mais verdes.
Durante os dois dias de festival, o festival terá início às 18h00 e termina às 00h00. Os bilhetes, que deverão ser comprados à porta das açoteias aderentes, terão um custo de 5 euros por pessoa por dia – sendo gratuito para crianças até aos 12 anos. Algumas das açoteias terão entrada livre.
Câmara Municipal de Faro
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